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Eixo 1
Eixo 1

No primeiro eixo temático, será discutida a dimensão teórico-conceitual das performances culturais, como campo de investigação pertinente à área da educação, particularmente, ao ensino de artes.

A partir das proposições levantadas inter-relacionando os teóricos sugeridos

CUCHE, D. A noção da cultura nas ciências sociais. Bauru: Edusc, 1999, p.9-174

TEIXEIRA, J.G.L.C. Apresentação. In.: TEIXEIRA, J.G.L.C; ET all. (orgs.). Patrimônio imaterial, performance cultural e (re)tradicionalização. Brasília: ICS-UNB, 2004, P.7-11.

Critérios de avaliação:

- Fazer pelo menos duas postagens interagindo com as discussões dos participantes  

- Clareza e coerência nas discussões;

-Trazer a inter-relação com a bibliografia sugerida

-Participação dentro da data estabelecida.

 

"Interessante análise Daniela Rezende.Se as performances culturais evidenciam o dialogo negativo ou afirmativo com outras culturas conseguimos compreender um pouco mais sobre as trocas culturais através das interações como afirma Sapir e também confirma o pattern defendido por Boa, Kroeber e Benedict.Gostei da afirmação destes autores que afirmam ser toda cultura coerente."

 

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"Margareth Mead analisou diferentes modelos de educação para compreender o fenômeno de inscrição da cultura no indivíduo e para explicar os aspectos dominantes de uso da  personalidade devidos ao processo de inscriçãofoi feita na Oceania em três sociedades da Nova Guiné, os Arapesh, os Mundugomor e os Chambulí (1935).Ela mostrou que as personalidades masculina e feminina que consideramos universais , por crermos que são de ordem biológica ,não existem em todas as sociedades. Entre os Arapesh, desde a infância homem ou mulher desde a infância devem ser doces, sensíveis e servis e para isso as crianças são tratadas com afeição, sem distinção de sexo. Entre os Mundugomor a consequência do sistema de educação é treinar a rivalidade e até agressão, seja entre os homens, entre as mulheres ou entre os dois sexos. Nessa, as crianças são tratadas duramente pois não são desejadas seja menino ou menina. Entretanto, elas têm algo em comum: não há distinção de gênero. Os Chambuli têm a convicção de que a mulher é “por natureza”, empreendedora, dinâmica, solidária com os membros do seu sexo, extrovertida; e que o homem, ao contrário, é sensível, menos seguro de si, muito preocupado com a sua aparência, facilmente invejoso de seus semelhantes. Nela, as mulheres que detêm o poder econômico e subsistência do grupo, enquanto os homens se dedicam às atividades cerimoniais e estéticas. Deste modo, a personalidade individual não se explica por seus caracteres biológicos, mas pelo modelo cultural particular a uma dada sociedade que determina a educação da criança. "(CUCHE, D. A noção da cultura nas ciências sociais. Bauru: Edusc, 1999. P.79,80 e 81 )

A estudiosa pôde mostrar com essa pesquisa o quanto estamos equivocados quanto a questão de gênero tão discutida na sociedade contemporânea.A sociedade é muito mais um resultado de comportamentos culturais e ensinamentos que biológicos .Não há portanto, justificativa para machismos ou preconceitos."